Caracterização do bullying
No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é usado com maior frequência para descrever uma forma de assédio perpetrado por alguém que está, de alguma forma, em condição de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco.
Estudiosos aceitam geralmente que o bullying contém três elementos essenciais:
- o comportamento é agressivo e negativo;
- o comportamento é executado repetidamente;
- o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas
O bullying divide-se em duas categorias:
- bullying directo;
- bullying indirecto, também conhecido como agressão social
O bullying directo é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos.
A agressão social ou bullying indirecto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
- espalhar fofocas;
- recusa em se socializar com a vítima
- intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
- criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar por demais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
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